quarta-feira, 26 de outubro de 2011

Protocolo – Aula 22/10/11


“A casa não tem teto para que a noite possa entrar e possuir os moradores. Ao fundo,  grandes muros crescem à medida que aumenta a solidão do negro.”

A Talita foi a professora convidada para ministrar a aula, na ausência do Felipe.



1 – Aquecimento
Fizemos o aquecimento pulando corda.  Primeiro com o foco no ritmo, ou seja, todos passavam pela corda e a intenção era que não houvesse buraco. A Talita enfatizou o paralelo com a apresentação da peça. Devemos cuidar para preencher os espaços, para que haja ritmo, sincronia e foco, evitando buracos e tempos entre cenas e diálogos.  Depois passamos pela corda cantando um trecho de qualquer música e, em seguida, ao passar pela corda contávamos uma parte da peça com o objetivo de cobrir a história toda.
 2 – Passadão
Fizemos um passadão da peça. Foi um desafio um tanto quanto assustador já que, até então, só tínhamos passado as primeiras cenas do primeiro ato. Pânico, terror e aflição!





Agradeço especialmente ao Fabiano que compartilhou as fotos abaixo para que eu postasse aqui no protocolo! J
 



3 – Ensaio das cenas
Para ensaiar as cenas nos dividimos em pequenos grupos, na tentativa de otimizar o tempo.  E o Eli e a Talita nos orientaram nos ensaios.
4 – Próximos passos
Temos muito a fazer e ensaiar. A Bruna nos enviou os textos digitalizados e são maravilhosos para enriquecer a nossa compreensão do texto. E ainda temos que aprofundar muito! Temos uma série de coisas para decidir e tomara que sábado chegue logo e que seja bem produtivo! 
Vamos que vamos!
E também lembrem-se de comentar as sugestões da Ana para o flyer.
Bjs, Chris

Chutando o Balde!!!!


Ana Rossi

Mais Brincadeiras de Flyer

Pessoas, 


Pensando no que foi falado (sobre cores), seguem mais algumas "brincadeiras".


PS: Opinem, critiquem, publiquem mais sugestões!!!!


Beijos,
Ana Rossi


terça-feira, 25 de outubro de 2011

segunda-feira, 24 de outubro de 2011

Idéias Flyer

Boa Tarde Pessoal!

Não sei se vamos fazer flyer este semestre, mas quero expor algumas idéias...Repito, são idéias. Caso queiram fazer ou desfazer alguma coisa, melhor ainda!

Acho que já está na hora de decidirmos isso, pra não fazer de última hora...

Se alguém souber usar alguma ferramenta (confesso que não sei quase nada), por favor fique a vontade!

Tem nomes que com certeza estão errados ou faltando, mas coloquei para ter uma noção de como vai ficar...








quarta-feira, 19 de outubro de 2011

Protocolo de 15/10/2011

Boa noite! 


Finalmente posto o protocolo da última aula... Dois pontos principais foram abordados no nosso último encontro: Produção e Ensaio. Os detalhes, coloco a seguir.

Produção


Na última aula sentamos em roda para:

1. Analisar o "boneco" da pagina da nossa peça no livro da Mostra, informando se havíamos encontrado algum problema (nomes, imagem, etc.).
2. Bruna trouxe um pedaço da juta preta e ficou confirmado que utilizaremos este tecido, ficando pendente verificar a metragem do Teatro 3 para solicitar orçamento (Brás, 25 de Março, etc.).
3. Adriana distribuiu as rifas para os presentes; vendendo ou não, favor devolver canhoto/rifa até 12 de novembro, para que possamos determinar se precisamos ou não colocar mais dinheiro na "caixinha" para atender aos gastos da Produção
4. Felipe informa que conseguiu uma pianista que topa fazer os ensaios conosco, sem custos. Para as 6 apresentações, seria cobrado o valor de R$ 300,00 (R$ 50,00 por apresentação). O grupo concordou com o proposto. Fica pendente a locação do piano; a pianista está verificando orçamentos.
5. Felipe apresentou textos a serem lidos pelo grupo, sendo estes parte da avaliação. Samira prontificou-se a escaneá-los e enviar por email.
6. Felipe informa que a avaliação do PA5 será realizada a partir de estudo dos conceitos aprendidos (ex: super-objetivo, circunstância, etc.) - selecionar um ou mais conceitos e identificar no que ajuda ou não, se está entendido ou não, etc.. A avaliação dos demais PA's ainda não está definida.

Ensaio

O ensaio foi focado nos primeiros Ato e Quadro.
Iniciou com a cena do velório, com as senhoras rezando Aves Marias e Pais Nossos.


A parte final das falas desta primeira cena foi cortada.


Em seguida, iniciou-se o ensaio da cena da chegada do cego Elias à casa de Ismael e Virgínia.



Felipe definiu que somente as pessoas presentes neste ensaio farão parte desta cena (negros).


Esta regra é valida para todos os coros da peça; somente permanecem nos coros as pessoas que estiverem presentes no ensaio dos mesmos.


Deu-se prosseguimento ao ensaio com a próxima cena (encontro de Elias com Ismael).








Esta cena foi inicialmente representada por Fábul (Elias) e Adeir José (Ismael); Em um segundo momento, representada por Fábul (Elias) e André (Ismael).


Para dar velocidade ao processo, Felipe pediu que alguns grupos trabalhassem em outras salas, montando propostas para as próximas cenas, ou para melhoria das cenas já montadas. 
Enquanto isso, a sequencia da cena foi ensaiada, com o encontro entre Virginia e Ismael. Esta cena não pôde ser ensaiada até o final, por falta de tempo.
Percebeu-se, com isso, que precisamos agilizar o processo do ensaio, pois temos somente 5 finais de semana antes da estréia.


Bom pessoal, foi isso! Nos vemos no sábado...

Beijos,
Ana Rossi

Ps: Espero ter lembrado de tudo... Por favor, comentem, critiquem, incluam coisas!
:)

sexta-feira, 14 de outubro de 2011

Protocolo Aula 08/10

Desculpe a demora
Começamos a aula com uma discussão a respeito da produção do espetáculo, incluindo objetos de cena, figurino e a imagem do cartaz.  A propósito, não encontrei a imagem da cadeira branca que o Felipe mostrou como sugestão de cena. Comentamos também o vídeo do Tadeus Kantor, para quem não assistiu, como era o meu caso, assista, pois é muito interessante.
Após isso, fizemos um aquecimento com o Eli, onde trabalhamos variações vocais enquanto executávamos movimentos corporais.
Após o aquecimento, nos dividimos para trabalhar diferentes cenas da peça, nesse interim, trabalhamos a cena das senhoras e a chegada do cego.

Um beijo.
Fábul

"Nem todas mulheres gostam de apanhar, só as normais."
Nelson Rodrigues

segunda-feira, 10 de outubro de 2011

Um pouco de Nelson Rodrigues e a Religião

Li este artigo na Internet ( na verdade baixei ) e achei interessante compartilhar. Fala um pouco sobre o Nelson Rodrigues e sua ligação com a religião.

Começo com a Conclusão do trabalho, que expressa bem o que talvez estamos trabalhando:


Vivenciar Nelson é enxergar através de um espelho de carne. Nele estão contidas as
mazelas de nós mesmos e do mundo disfarçado em sociedade e família. A vida só pode ser
entendida a partir de seus desejos e vivenciá-los é um ato religioso. A vida que nos dá
prazer, nos mata para que possamos nos redimir dela mesma. O calvário é nossa vida e
nossa vida é o próprio ato religioso de desejo, pecado e redenção. Devemos vivenciar o
calvário da vida que leva para a morte buscando a redenção. Nelson concordaria com o
apóstolo Paulo ao dizer...miserável homem que eu sou!

Segundo o autor, para entendermos Nelson Rodrigues devemos prestar atenção na seguinte "equação" :


Formação religiosa                         <-->                              Drama familiar
Criatividade literária                        <-->                       Expressionismo catártico



Estes elementos têm forte apelo psicológico e necessitam ser examinados por este prisma.
Concorda com isso a Dra Maria Georgina Albuquerque (2001/p.01) quando diz que:

A Psicanálise tornou clara a idéia de que a repressão dos anseios mais
primitivos do homem surgiu decorrente das regras do jogo social. Em
Totem e Tabu (1912- 1913), Freud refere-se justamente a essa questão
do controle social dos impulsos, concluindo que o homem nunca
internaliza completamente a interdição. Daí consiste a necessidade de
o grupo social criar um sistema interno que garanta sua ordem interna,
decorrendo disso o conflito de duas grandes forças que são o desejo de
violação das normas instituídas e o recalque do desejo por uma
questão de imposição social. O estudo deveu-se ao interesse de Freud
pela Antropologia, assim como pela inter-relação entre a civilização e
a repressão dos instintos. Em Álbum de Família, emerge os recônditos
impulsos da natureza humana, dentre eles o incestuoso. Nélson
Rodrigues não se afasta de um cunho moralizador, ao contrário do que
possa aparentar uma visão superficial equivocada.


A psicanálise, de orientação freudiana, apresenta o princípio de vida (que tem sua base
primordial nos desejos sexuais) e a sua rejeição pela sociedade (consciente e inconsciente).
O homem, neste contexto, é sempre um ser em conflito com o seu meio social e suas
demandas. O conflito é a marca do teatro e da obra rodriguiana. Além disso, Sábato
Magaldi (1979/p.01) nos diz que esta era a atmosfera da obra de Nelson Rodrigues, na
medida em que o mesmo usa:

Os três planos do texto - realidade, memória e alucinação -
privilegiaram o subconsciente da heroína, novidade num teatro que
ainda se movimentava na psicologia tradicional. A Mulher Sem
Pecado (1941), que lançou o autor, já estava prestes a romper a
censura do consciente. Se Vestido de Noiva é a projeção exterior da
mente da protagonista, o monólogo Valsa nº 6 (1951) incorpora o
mundo exterior ao desempenho da heroína, que encarna em cena as personagens de seu convívio


A irracionalidade comanda os atos das personagens de Nelson, movidas pelo desejo
desenfreado e autodestrutivo.


Que vida é essa que leva para a morte? E por que mortes violentas e, em um sentido,
punitivas e autopunitivas? Podemos buscar uma resposta no drama cristão de sentido e
negação. Mas precisamente na fórmula cristã do sofrimento para a redenção: desejo,
pecado, punição (Cf. uma leitura pietista de Tg. 1:13-15). Sábato (1992/p.30) vê claramente
isso quando comenta: “A falta de auto-estima não transparece apenas nos atos extremos do
suicídio. A cada momento, uma personagem necessita de punição”.


Francisco Carneiro da Cunha
(2000/p.15), citando Nelson Rodrigues, diz:

A ficção para ser purificadora tem de ser atroz. O personagem é vil
para que não o sejamos. Ele realiza a miséria inconfessa de cada um de
nós. E no teatro que é mais plástico, direto e de um impacto tão mais
puro esse fenômeno de transparência torna-se mais válido. Para salvar
a platéia é preciso encher o palco de assassinos, adúlteros e insanos,
em suma, de uma rajada de monstros. São os nossos monstros íntimos
dos quais eventualmente nos libertamos para em seguida recria-los em
cena novamente.


O drama de Nelson é o drama cristão. Nelson busca a redenção, pois vida é desejo (sexual)
e desejo é intolerável na sociedade (expressa na família cristã-burguesa). O outro é objeto
sempre proibido. Sábato (1992/p.67) comenta:

Tendo recebido a formação cristã de classe média urbana brasileira, o
dramaturgo preservou até o fim a crença na divindade e em preceitos
morais básicos. A dificuldade de observar esses preceitos aguça a
loucura. Na terra o homem vive o desregramento de uma unidade
Texto integrante dos Anais do XIX Encontro Regional de História: Poder, Violência e Exclusão. ANPUH/SP-USP. São Paulo, 08 a 12 de setembro de 2008. Cd-Rom.

1
perdida, inconsolável órfão de Deus. há um deblaterar insano em
terreno hostil. Resta o sentimento permanente de logro. A vida prega
uma peça em todo mundo.

Esquematicamente, poderíamos assim representar:

Desejo Pecado < --> Punição <-->Redenção


Nas peças temos o adultério, o incesto, a traição, o homossexualismo, a perversidade, o
estupro, enfim, o desejo da libido que se projeta no outro o tornando objeto e não-pessoa,
mas escravizando aquele que deseja e assim desumanizando-o. Nesta relação doentia existe
a necessidade de redenção e esta vem pela punição (ou autopunição).

Élton de Oliveira Nunes



Queria colocar o texto na integra, mas acho que essas partes escolhidas já dão uma ideia do que se trata e do que deve ser tratado a obra de Nelson Rodrigues.

Diego Kiam

Imagem

Pessoal e difícil fazer a imagem tem que se design gráfico, vamos fala com bio.


Uma possibilidade pro livrinho! Ameei essa imagem assim que a vi!

domingo, 9 de outubro de 2011

Algumas Brincadeiras...


Mais duas imagens....


Essas duas imagens tambem foram escolhidas em sala de aula pelo Felipe...

Designers de plantão...boa sorte!!

Gosto muito da segunda, as ideias são otimas!!

Diego Kiam

Imagens e Coisa e Tal




Na linha das asas e horizonte, mas com uma lua "estilizada".


Asas e mais nada...


Anjo sem horizonte?


O que eu curto nesta imagem é o movimento da água, que me lembra as asas de um anjo... 
Também estilizada...

Não sei o porque, mas hoje só saem coisas escuras... enfim! Nenhuma das imagens acima é a original... Todas foram, digamos assim, "mexidas". As imagens originais são coloridas, se alguém achar mais interessante, podemos trabalhar isso...


Amanhã, de repente, surge algo diferente... Daí eu posto!


Beijos,
Ana Rossi

quarta-feira, 5 de outubro de 2011

Fontes de inspiração

Lembrete das indicações de pesquisa e estudo:



Fonte: http://companhiacorposanto.blogspot.com/2010/07/pos-dramatico-tadeusz-kantor-teatro-da.html

Tadeusz Kantor (Wielopole, 1915 - 1990), artista polonês, pintor, cenógrafo, encenador e criador de happenings e performances. Foi um dos percursores de uma linguagem, no passado, do que hoje chamamos de Pós- Dramático. Em suas peças buscava sempre uma linguagem ousada e diferente dos padrões normais dos espetáculos produzidos naquela época. Com seu grupo pesquisou inúmeras maneiras de levar a cena para o palco, mas o que marca esse artista é o seu Teatro da Morte. Nessa fase ele passou a produzir peças em que os atores, cenografia, figurino, enfim, a estética era completamente ligado a imagem do homem vivo-morto. Os atores apareciam sempre com caras pálidas, em cenários, imagens, silêncios eternos e repetição de ações surreais, elementos esses ligados inteiramente ao pós-dramático. Em "A Classe Morta" (foto acima) vemos alunos e professores dentro de uma classe obscura, deformada, uma estética que lembra muito o expressionismo. Os atores da peça brincam com a pluralidade, não há a palavra e sim milhões de sons que traduz o que os atores querem dizer. Cenas que nos faz sair do obvio afim de nos transportar para outros lugares, ao lugar que Kantor quer nos levar, com suas imagens e critica. Kantor sem dúvida já estava mudando o fazer teatral.

E esse vídeo que é sensacional!!! Máscara | Pedro, o Vermelho - com Juliana Galdino. #necessario - por ela... pelo texto! Perfeito!




Bjs, Chris

Dia 01 de Outubro de 2011

Na aula discutimos sobre objetos de cenário como:

Suporte para Velas exemplo:



Vela Amarelada que não chega a ser de 3 dias

Pano que saia uns raios ( Jesus)

Cadeiras para as senhoras

Manequins

Sino

Sala - Equipe de Cenário levar:

Fita Branca

Bacias com água

Espelho

Abajur quebrado

Flor de plástico (por enquanto) cor de rosa e vermelha

Lençol

Travesseiro

Escada móvel

Megafone

Sugestão de músicas

Trazer figurinos para ir dando vida aos personagens

Pensar na Arte do Cartaz: urgente

Para finalizar cada grupo mostrou sua cena do 1º Ato dividida na aula anterior:

Cena 1-Velório com as senhoras e seus rostos  com pano preto todo coberto, batom vermelho e unhas vermelhas, terços na mão obs quanto maior melhor e quanto mais velas melhor. A disposição do velório foi a seguinte:
enquanto as senhoras rezavam ave maria e pai nosso, o Felipe disse para rezar inteiro tanto um como o outro.
O público ao entrar iria passar no meio da cena bem apertado.
As senhoras devem decidir ficar ou em pé ou sentadas na cadeira dos dois lados do caixão.
Pensar a respeito sobre o clima de velório.

Cena 2- O Felipe elogiou o desenvolvimento de forma geral e ficou impressionado.

Cena 3- Virginia e Ismael

O Felipe dará mais atenção na próxima aula nesta cena.

Fiquem  a vontade caso queiram acrescentar mais alguma coisa.



Sabrina


Uma imagem que achei interessante...

Saindo um pouco da linha "asas e anjos", uma imagem que achei interessante, quando nos colocamos dentro da cabeça da Virginia... 


Para pensar...


Beijos,
Ana

terça-feira, 4 de outubro de 2011

MAIS IMAGENS

Oi Pessoal,

Peguei algumas imagens (também do google) para tentar dar umas idéias...

Eu sou péssima com desenho...

Eu gosto da idéia de ter só as penas.